quinta-feira, maio 29, 2008

assisti ontem...

sem comentários
só assistam.


"não encontramos as vitimas porque não as procuramos"
(conselheiro do dep. do Estado dos EUA sobre tráfico humano)

"a CIA calcula entre 50 e 100 mil crianças e mulheres são levadas anualmente para os EUA para serem vendidas ou exploradas sexualmente".

(anistia internacional)

quarta-feira, maio 28, 2008

pés de sinamão (parte 1)



Tenho saudades de uma imagem,
uma só não,
são várias. Que nunca saem da minha mente.




Ele era pequenino, e tem imagens que não lhe sai da cabeça, daquelas que você não esquece jamais, não sei se acontece com todos, mas com ele aconteceu. Tem uma que sempre lhe passa, acho até legal eu descreve-las, pelo menos aqui vai ficar registrado e aí eu vou sempre me lembrar....vai que eu me esqueça...do acontecido com o rapaz.
Tem um lugar chamado Terra do Polvilho, fica lá perto do fim do mundo, acho que é mais ou menos lá o fim do mundo, porque a gente olha em direção ao oeste, onde o sol se põe e depois some e não se vê mais nada, parece que acaba tudo ali, com aqueles imensos paredões chamados de canyons. Ele imaginava igualmente aos antigos desbravadores dos mares, que subindo aqueles imensos paredões não haveria nada do outro lado e aí você cairia num abismo ou sei lá, em algo como só um gramado assim bem grande e depois emendaria com algum vulcão, coisas desse tipo...
Enfim... Ventava e as roupas estavam no varal. Na frente da casa tinha dois pés de sinamão ou cinamomo - pelo menos era o nome vulgarizado que todos chamavam pra’quelas árvores que faziam bastante sombra e que na primavera saia umas “baguinhas” verdes pequeninas tipo cachos, sabe? Se não sabe, elas são “mais” conhecidas como Melia azedarach, nome dado pelos botânicos pra nenhuma pessoa esquecer, claro. E a gente brincava de guerra com aquelas “baguinhas” - era fim de outono, havia algumas folhas caídas ainda, mas os pés de sinamão já estavam bem encorpados e a primavera já estava chegando. Entre os pés de sinamão tinha o varal. A corda ia de uma árvore até a outra. Hoje eu fico imaginando “se para ser um homem realizado na vida tem que escrever um livro, plantar uma árvore e ter pelo menos um filho, para o pai daquela família só faltava escrever um livro, por que os pés de sinamão foi ele quem plantou e os filhos completavam o restante desta observação”, mas concluí que ele nem sabe dessas coisas e mesmo assim é realizado.
Algumas nuvens começaram a aparecer, pretas, acho que vinha chuva, era sempre assim “naquelas bandas de lá”, e o vento ficou mais forte, agora mesmo que as folhas caíam. A mãe apareceu na janela olhou pra rua e gritou para a criança, ela devia ter uns 8 anos de idade, “vai chover!!”, claro ele já sabia que tinha que ir lá ajudar a recolher a roupa. Ventava cada vez mais forte e eu lembro como se fosse agora, o moleque querendo pegar as folhas amarelas que estavam caindo já que o outono se findava “mãe! Mãe! Olha as folhas, elas não deixam eu pegá-las” e ele corria pra tudo quanto é lado, parecia que o vento o guiava, leve. E a mãe embaralhada recolhendo a roupa, prendedor na boca, na camiseta; lençol, calça, camiseta, tudo no ombro “pega isso aqui e leva lá pra dentro já gurizinho”, porque recolher ele não ia alcançar mesmo, ele estava ali só de apoio, e foi-se o rapaz pra dentro de casa empilhado de roupas ainda cheirando ao amaciante, Mon Bijou, aquele do comercial da TV com o Carlos Moreno, figuraça que se revelou naquela época.
O importante é que assim que começou os primeiros pingos de chuva, a roupa já estava toda em cima do sofá...

segunda-feira, maio 26, 2008

me pertuba o seu olhar...

POR SUA CAUSA.
(Letra: Messias Fernandes/Música:Fernando Zanelatto)

Por que a gente é assim?
Por que eu fico aqui?
A pensar em você que tão longe se encontra,
mas difícil é te esquecer.
Porque o amor nos consome...? Porque nos deixa em atrito...?

Um mendigo sem fome um trem sem trilhos,
meu pensamento é só seu todas as noites e dias,
me perturba o seu olhar me aquece o coração:
sua boca a me beijar.... por que a gente é assim...

Somos seres tão juntos e ao mesmo tempo tão distantes,
separados pelas horas que passam sempre errantes,
que avisam que entre nós passa um fantasma:
da saudade.... por sua causa.....
Esse fantasma que assusta até o mais bravo dos guerreiros,
cavaleiros medievais
e os arqueiros da idade média,
que assusta e me assusta... sempre...

(messias fernandes)

sábado, maio 24, 2008

ow

.
.
-ta!! e aíi ?

o que??

-tah pronta?

quase.

-tah anda, vamos!

mas vamu aonde?

-ligeiro, ligeiro, vamu que no caminho eu lhe conto..

raulzito

"é pena eu não ser burro,
assim não sofreria tanto"

sexta-feira, maio 23, 2008

heroes


Veja nós,
andando sob a chuva radioativa
entre eles e nós,
não há pista suficiente.

eles não entendem o quanto você pode perder,
se fracassar
que você é instrumento de um plano perfeito
e a vida como um todo pode estar em jogo

você tem que aprender rapidamente
quem pode compreender
e quem pode apenas ficar
em seu caminho.

no íntimo todos nós somos a soma dos nossos medos,
para abraçar o destino temos inevitavelmente,
enfrentar esses medos e dominá-los
tenham eles origens familiares
ou desconhecidas.

quando abraçamos o que temos dentro de nós,
nosso potencial não tem limites,
o futuro é repleto de possibilidades

e o presente cheio de expectativas.

manobra de kansas city (J R)


há um tipo de jogo chamado
"manobra de Kansas City"
uns olham pra esquerda
e caem para a direita
e fazem a manobra
de Kansas City





do tipo "eu penso,
você pensa,
não sabe..."
em que você não se afoba,

espera a sua hora.

- do filme Xeque-Mate.

quinta-feira, maio 22, 2008

ENTRADA PARA RAROS


apresento-lhes O TEATRO MÁGICO- ENTRADA PARA RAROS, não deixem de acessar muito poderoso: a proposta, as músicas, o site, tudo muito artistico e bem feito.
destaco aqui-e vocês devem ver no site e escutar- as músicas: A pedra mais alta; Ana e o mar (letra abaixo); O anjo mais velho e ...De ontem em diante.
Parabéns a Fernando Anitelli pelo trabalho: maravilhoso, de verdade: Só Para Raros.
http://www.oteatromagico.mus.br/novo/


Ana e o Mar
(Fernando Anitelli)

Veio de manha molhar os pés na primeira onda
Abriu os braços devagar... e se entregou ao vento
O sol veio avisar... que de noite ele seria a lua,
Pra poder iluminar... Ana, o céu e o mar

Sol e vento, dia de casamento
Vento e sol, luz apagada num farol
Sol e chuva, casamento de viúva
Chuva e sol, casamento de espanhol

Ana aproveitava os carinhos do mundo

Os quatro elementos de tudo
Deitada diante do mar
Que apaixonado entregava as conchas mais belas
Tesouros de barcos e velas
Que o tempo não deixou voltar

Onde já se viu o mar apaixonado por uma menina?
Quem já conseguiu dominar o amor?
Por que é que o mar não se apaixona por uma lagoa
Porque a gente nunca sabe de quem vai gostar

Ana e o mar... mar e Ana
Histórias que nos contam na cama
Antes da gente dormir

Ana e o mar... mar e ana

Todo sopro que apaga uma chama
Reacende o que for pra ficar

Quando Ana entra n'água
O sorriso do mar drugada
se estende pro resto do mundo
abençoando ondas cada vez mais altas
barcos com suas rotas e as conchas que vem avisar
desse novo amor... Ana e o mar

quarta-feira, maio 21, 2008

EU GOSTO DESSE FIM DE TARDE





Olho quase sempre pra’quele mesmo canto
É um lugar de fim de tarde,
Onde aparece um morro que forma um encanto
Mas eu gosto mesmo é desse fim de tarde

onde o sol se põe e forma um céu avermelhado
É quando eu penso que a vida é curta,

abro uma cerveja e ponho do meu lado.
Vem a lembrança de toda uma infância e eu jogo aqui todo o resultado.


% Quando 1/3 da sua vida chegar,
com toda certeza você nem vai notar
Sobre toda a sua vida você vai se indagar

e com um copo de cerva na mão vais olhar...
Vou deixar tudo pra quando o carnaval passar... %


Acontece que o canto do fim de tarde possui o poder
ele ressurgi quando quiser
Ilumina tudo em volta, ilumina o meu copo,

minha cerva, a lata e o que eu disser.
É por isso que eu gosto desse fim de tarde

onde tudo funciona perfeitamente,
vira um céu com poucas nuvens
uma vida competente,
de raízes soberanas num País tão indigente.
É um lugar de “find’tarde”, é um canto especial,
17/02/07 em um canto inteligente,

em uma terra natal.

(Messias Fernandes.
)





segunda-feira, maio 19, 2008

testandoo...


alô alô testando
1... 2... 1, 2
alguém aí???

certos da vossa atenção vamos começar:
- já posso escrever?
o que eu queria dizer...
vai ser dito, ah! vai.
um dia vai ser...

agora não,
não vou encher vocês
não! hoje estarão livres de mim.
mas somente hoje

porque não os quero irritar com meus pensamentos
não nesse primeiro momento
mas não se sintam livres mim.
não tão cedo.

Não.

(Messias Fernandes)